sem animo o tempo me levou
seus passos foram duros
e o furto sem pulso me deixou
faltavam as rosas no jardim
o brilho na janela
e uma lembrança em meu retrato
ontem sem cuidado vi um sorriso
tão pronto me encontrou
tão logo me levou
uma nova flor se fez
um desejo sem nome surgiu
suas palavras - poucas
e no entanto em mim - muitas
pela boca floriram as primaveras que trancara
em meus olhos um brilho que escondera
e de meu pulso um desejo ardente
- em silêncio desvelar-te
aos pouco trago animo e anima
em instantes te buscarei
e em palavras te trarei...
bom passeio, e antes lembre-se:
agradeça a ti
- dedicado a ti...
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 26 de julho de 2009
como se fosse fumaça tudo que um dia se viveu se vai
como gota numa cascata que a meio caminho desaparece se vai
o tempo que passou deixa de existir
as flores são apenas flores
as estrelas apenas estrelas
pontos que brilham no céu
sem voz nem olhos
o mar apenas mar,
que simples quebra sem parar
não existe ao menos fantasmas para nos aquecer
não existe tempo para lembrar
o vazio que se sente,
é como se sempre tivesse existido
e a luz apagada
o mundo às vezes cai
podemos evitar
os sonhos às vezes voam em nosso jardim
podemos correr atrás
mas à quem prefira vê-los e deixá-los ali...
à quem não queira mover palha e então os deixa partir
...
...
...
...
...
por onde andei tanto tempo?
como gota numa cascata que a meio caminho desaparece se vai
o tempo que passou deixa de existir
as flores são apenas flores
as estrelas apenas estrelas
pontos que brilham no céu
sem voz nem olhos
o mar apenas mar,
que simples quebra sem parar
não existe ao menos fantasmas para nos aquecer
não existe tempo para lembrar
o vazio que se sente,
é como se sempre tivesse existido
e a luz apagada
o mundo às vezes cai
podemos evitar
os sonhos às vezes voam em nosso jardim
podemos correr atrás
mas à quem prefira vê-los e deixá-los ali...
à quem não queira mover palha e então os deixa partir
...
...
...
...
...
por onde andei tanto tempo?
sexta-feira, 27 de março de 2009
o tempo respira as as saudades deixada
sas cores transpiram seu sorriso relembrado
o sol refleto o abraço que deixou
vive na lembrança de meus passos
rascunho sem mágoas de verdades póstumas
abro os envelopes no desejo de encontrar
seu fascinante encanto - estão vazios
voraz me atiro entre as valas
no anseio de cair em teu colo
- nada mais do que nuves solitárias
onde a terei deixado
em que momentos a perdi
debruço-me para procurar
entre as minúcias de um jardim
simples saudades de ti
sas cores transpiram seu sorriso relembrado
o sol refleto o abraço que deixou
vive na lembrança de meus passos
rascunho sem mágoas de verdades póstumas
abro os envelopes no desejo de encontrar
seu fascinante encanto - estão vazios
voraz me atiro entre as valas
no anseio de cair em teu colo
- nada mais do que nuves solitárias
onde a terei deixado
em que momentos a perdi
debruço-me para procurar
entre as minúcias de um jardim
simples saudades de ti
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
largo intenso
sonoro esbelto
assim escuto-o
Assassinatos sem palavras correm entre minhas veias
em teu sorriso o gozo morto de outrora
gestos de agora
abraço as viscissitudes não dissimuladas
racato entre o corpo e a carne
teu peito - louco me abarco
seremos sóbrios sombrios
eternos etéreos
colho rosas vermelhas escuras negras pálidas
diversas entre si inocentes entre nós diáfanas acolá
ovelhas no pasto sem vizinho
nosso pequeno mundo louco
"somos como pequenas intensidades luminosas entre a noite e o dia [...] as quais diferem de todas as outras por se curvarem ante a carne e o leito sem rancor..."
- JACOB, Alfred.
entre os ermos vazios do passado deixe-mo-los sem o volume amargo da tristeza,
enfeite-mo-los com um doce e louco sonho sem agrura
somos pequenos enfeites de uma natal, o qual ainda está por vir, mas enfeitemolo
para ser mai uma reliquiosa lembrança de uma avenida
trajeto inconsequente de duas almas...
digo apenas que somos agora ....
digo, digo-te, te amo...
...
...
...
...
...
vento em silêncio...
sonoro esbelto
assim escuto-o
Assassinatos sem palavras correm entre minhas veias
em teu sorriso o gozo morto de outrora
gestos de agora
abraço as viscissitudes não dissimuladas
racato entre o corpo e a carne
teu peito - louco me abarco
seremos sóbrios sombrios
eternos etéreos
colho rosas vermelhas escuras negras pálidas
diversas entre si inocentes entre nós diáfanas acolá
ovelhas no pasto sem vizinho
nosso pequeno mundo louco
"somos como pequenas intensidades luminosas entre a noite e o dia [...] as quais diferem de todas as outras por se curvarem ante a carne e o leito sem rancor..."
- JACOB, Alfred.
entre os ermos vazios do passado deixe-mo-los sem o volume amargo da tristeza,
enfeite-mo-los com um doce e louco sonho sem agrura
somos pequenos enfeites de uma natal, o qual ainda está por vir, mas enfeitemolo
para ser mai uma reliquiosa lembrança de uma avenida
trajeto inconsequente de duas almas...
digo apenas que somos agora ....
digo, digo-te, te amo...
...
...
...
...
...
vento em silêncio...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Passagem de uma rosa
cores
luzes
claustrofobia
inocente mergulhar de lábios
entre gemidos e noites
escuto sua voz minguante
olhar lacrimejante
dou-lhe torpor
recobro inocência
entrego-me em vários
[peixes e aquário]
são os retratos anuários
entre corpos e livros
vida de histórias e sumários
sou-lhe todo
deito por inteiro
leito
e aconchego
rosa de cor e flor
ardor e amor
...
...
...
...
...
"... a ti as plantas que nunca plantei e as que nunca plantarão, mas dou-te aqui as que estão..."
te amo...
luzes
claustrofobia
inocente mergulhar de lábios
entre gemidos e noites
escuto sua voz minguante
olhar lacrimejante
dou-lhe torpor
recobro inocência
entrego-me em vários
[peixes e aquário]
são os retratos anuários
entre corpos e livros
vida de histórias e sumários
sou-lhe todo
deito por inteiro
leito
e aconchego
rosa de cor e flor
ardor e amor
...
...
...
...
...
"... a ti as plantas que nunca plantei e as que nunca plantarão, mas dou-te aqui as que estão..."
te amo...
sábado, 17 de janeiro de 2009
sorriso sem receio
palavras sem enleio
o tempo que não vejo
corpo que não sinto
esboço em meu peito
lembrança refeita
saudade sem tempo
viajem sem regras
distancia sem velas
meu beijo em ti
tempo em ti
o frio da ausencia
o calor da saudade
lembranças em ti
vejo o tempo que me corre
o silencio sem ardor
quero teu doce calor
simples amar de braços
inocente roçar de lábios
inconsequentes corpos na noite
te amo...
palavras sem enleio
o tempo que não vejo
corpo que não sinto
esboço em meu peito
lembrança refeita
saudade sem tempo
viajem sem regras
distancia sem velas
meu beijo em ti
tempo em ti
o frio da ausencia
o calor da saudade
lembranças em ti
vejo o tempo que me corre
o silencio sem ardor
quero teu doce calor
simples amar de braços
inocente roçar de lábios
inconsequentes corpos na noite
te amo...
Assinar:
Postagens (Atom)